domingo, 21 de fevereiro de 2010

Classe A ganhou 303 mil famílias em sete anos, mostra levantamento

O seleto grupo dos ricos brasileiros ganhou 303 mil novas famílias nos últimos sete anos. O crescimento da classe C tornou-se a vedete do comércio e da propaganda - até mesmo a governamental -, mas a classe A mantém-se acima da marca de 1 milhão de famílias desde 2006 e continua crescendo.

Integram o topo da pirâmide pessoas com rendimento domiciliar mensal acima de 20 salários mínimos (R$ 10,2 mil). É um grupo de perfil diversificado: reúne desde profissionais liberais até consumidores de artigos de luxo, como Porsches e helicópteros.

Dados compilados pela MB Associados, com base nas estatísticas do IBGE, mostram que o rendimento médio da classe A é hoje 48% maior que em 2002. Mas, apesar desse crescimento, a participação da classe A em relação ao total da população não mudou - ainda representa apenas 1,9% das famílias brasileiras.

Como base de comparação, do fim de 2002 até 2009, 1,146 milhão de famílias passaram à classe B (renda de 10 a 20 salários mínimos) e 7,772 milhões à classe C (renda de 3 a 10 salários mínimos). O crescimento da renda não foi muito diferente entre as categorias: dobrou na classe A, cresceu 116% na classe B e 142% para a C.

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