terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Políticas de prevenção a doenças devem ser prioridade na saúde pública

Investir e incentivar práticas de prevenção a doenças é uma das formas mais baratas, eficazes e “menos dolorosas” de melhorar a qualidade de vida e cuidar da saúde das pessoas.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física cinco dias por semana. O combate ao sedentarismo e a redução do sobrepeso é fundamental na prevenção de doenças como a diabetes e a hipertensão, para não citar outras que acometem cada vez mais as sociedades ocidentais contemporâneas.

Reconhecendo a importância de conscientizar e oferecer as condições para que a população se cuide e se previna dessas doenças, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos estendeu o programa para todo o estado. Este ano, foi a vez da ação se tornar nacional, na gestão da presidenta Dilma Rousseff, com a Academia da Saúde.

Essas iniciativas demonstram não somente o reconhecimento do mérito e eficácia do programa, como também o interesse comum das gestões municipal, estadual e federal de trabalhar na prevenção de doenças. Hoje, alguns dados são preocupantes e sabemos que precisamos mudar essa realidade. Segundo o Ministério da Saúde, 16,4% dos brasileiros adultos são fisicamente inativos. Em 2010, quase metade da população adulta estava acima do peso, sendo que 15% estavam obesos.

O programa Academia da Saúde faz parte de um plano mais amplo lançado este ano pela presidenta Dilma, o de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil. A meta é alcançar 4 mil academias em todo o país até 2014.

Com adaptações - Texto de Humberto Costa - Médico, jornalista, ex-ministro da saúde e hoje senador por Pernambuco, Humberto Costa atua como líder do PT e do bloco de apoio ao governo no Senado Federal

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