terça-feira, 19 de abril de 2011

Ceará reduz mortalidade infantil e alcançará Meta do Milênio

No ano 2000 a taxa de mortalidade na infância era alta: 42,6 por mil nascidos vivos. Em 2007 o índice caiu para 30,5, a maior redução de todos os estados do país, segundo relatório divulgado por dois institutos, o Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará) e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O relatório é parte do Projeto Nacional de Localização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Reduzir a mortalidade infantil em dois terços entre 1990 e 2015 é a meta 4 do Milênio estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas). Com base na queda expressiva de óbitos infantis e nas ações desenvolvidas pelo governo do Estado para promover a saúde da criança, o relatório conclui que o Ceará vai alcançar essa meta. Para atingir o Objetivo do Milênio até 2015 o Ceará precisa diminuir em mais 30% a taxa de mortalidade da infância. Um dos indicadores que contribui para que a meta se confirme é a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). Vem caindo ano a ano. A taxa de 2010 reforça a perspectiva de alcance da meta. Está em 11,3, bem inferior ao índice registrado em 2007, quando no Estado de cada mil crianças nascidas vivas 24,4 crianças morriam antes de completar 1 ano de vida. O relatório do Ipece e do Ipea aponta o empenho dos gestores públicos em melhorar as condições de saúde das crianças como uma das principais fatores de redução da mortalidade infantil no Ceará. O relatório destaca os avanços no controle das doenças imunopreveníveis, a erradicação da paralisia infantil a redução significativa da difteria, coqueluche e sarampo. Esses resultados decorrem de ações de políticas públicas de promoção das ações básicas de saúde, como a imunização, o aleitamento materno, o controle das doenças diarreicas e das infecções respiratórias agudas. O relatório mostra que em 2003 o Ceará manteve o maior índice de amamentação do Brasil, com 65% das mulheres cearenses alimentando os filhos, exclusivamente de leite materno, pelo menos até os primeiros quatro meses de vida. Esse índice cresceu. Está em 73%, resultado, entre outros fatores, da ampliação do Projeto Hospital Amigo da Criança, que estimula os 10 passos do aleitamento.

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