terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lula agradece Haddad e defende sua permanência na Educação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu indiretamente a permanência no cargo do ministro da Educação, Fernando Haddad. "Não sei se Fernando vai ficar na educação [...]. Não posso indicar ministro... Se pudesse, pediria uma vaga para mim", brincou Lula, que foi aplaudido durante inauguração de escolas técnicas e campi universitários no Palácio do Planalto, ontem, segunda-feira, 29. Por 30 minutos, o presidente falou sobre os avanços na área e disse que não discursaria, mas agradeceria Haddad e sua equipe pelo trabalho que vêm desempenhando desde 2005. "Fizemos tudo? Não. Mas começamos e foi um extraordinário começo", afirmou. Lula repetiu que a presidente eleita, Dilma Rousseff, tem de montar um ministério a sua cara e semelhança. Lula criticou os antecessores dizendo que não investiam em educação e, com isso, criaram um exército de jovens sem oportunidades. "Eles não nasceram bandidos, foram transformados em bandidos por políticas equivocadas." O presidente ironizou a gestão de Fernando Henrique Cardoso ao classificá-la como "maravilhosa, pois enxugava a máquina e fazia choque de gestão" seguindo ordens do FMI (Fundo Monetário Internacional). Com isso, Lula justificou a contratação de professores e funcionários de escolas, que cresceu em seu governo. Haddad fez elogios ao presidente Lula, dizendo que ele vai deixar saudade no Planalto. Afirmou que todas as promessas feitas na área da educação foram cumpridas. O presidente ganhou de Haddad a coleção "Educadores", com 61 livros organizada pelo MEC, com pessoas que se destacaram na educação do país e do mundo, como Cecília Meirelles, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Antonio Gramsci. Lula brincou dizendo que vai ler todos os volumes para depois tentar passar no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

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