quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SDA: Vacinação da aftosa está em apenas 25%

Desde ontem (24), acontece uma intensa mobilização de técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e da Ematerce para ampliar a cobertura da segunda etapa de vacinação contra aftosa no Estado, neste mês de novembro. O índice atual está baixo, apenas 25%, mas a meta do Estado é de 90%. Até próximo dia 30 haverá ampla campanha nos Municípios para sensibilizar os criadores a vacinarem o rebanho.
A SDA já anunciou que o prazo não será prorrogado. A estratégia da é ocupar emissoras de rádio, promover reuniões com os produtores e instituições ligadas ao setor agropecuário para reverter o quadro atual. "Estou confiante que vamos atingir a meta", disse o titular da SDA, Antônio Amorim. "O melhor caminho é convencer os criadores e eles vão mais uma vez aderir à campanha. Nas últimas campanhas temos alcançado a meta e nesta estou certo que vamos obter êxito", frisou Amorim.
A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2010 foi lançada no último dia 11, no Parque de Exposições da cidade do Crato. O Ceará alcançou índice de 87,83% de vacinação contra a doença na primeira etapa da campanha deste ano, o que representa 2.127.0946 animais imunizados. O Estado possui atualmente 2.508.668 cabeças de gado.
O diretor de Saúde Animal da Adagri, Mauro Nogueira, disse que há estoque suficiente de doses no mercado. O preço no campo varia em torno de R$ 1,80. "O valor não é obstáculo", disse.
Nogueira advertiu para o fato de que haverá multa para o produtor que deixar de vacinar o rebanho. O preço da infração hoje, por cabeça, é de R$ 12,00. "A multa é aplicada e chega. Pode demorar um pouco porque há um rito legal, prazo de defesa, mas os criadores que não vacinarem o rebanho serão punidos".
O Ceará está numa batalha, como define o secretário da SDA, Antonio Amorim, para avançar no status de classificação do Ministério da Agricultura sobre a aftosa. Hoje, o Estado é classificado de médio risco, mas quer, a partir do próximo ano, passar para a classificação de zona livre com vacinação.

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