sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dilma lança programa que pretende erradicar miséria no Brasil

A presidente Dilma Rousseff lançou ontem, quinta-feira (2) o programa Brasil sem Miséria, que tem como objetivo retirar da situação de pobreza extrema 16,2 milhões de pessoas que vivem com menos de R$ 70 por mês. Os principais pontos do programa são a ampliação do Bolsa Família, a criação do Bolsa Verde, a capacitação de trabalhadores e a construção de cisternas, que são reservatórios de água. A implementação de um programa de combate à miséria era uma das promessas de campanha da presidente Dilma. No discurso de lançamento do programa, a presidente Dilma agradeceu a todos os ministros por participar e contribuir na elaboração do programa Brasil sem Miséria. Dilma afirmou ser "fundamental" a participação dos governadores e prefeitos na implementação do programa. "Precisamos de vocês, de cada prefeito, para que a gente possa fazer esse plano avançar", disse. A presidente afirmou que "o grande mérito do plano é lutar para que não haja mais miséria no Brasil". "Não podemos nos esquecer da crise mais permanente e desafiadora, o problema maior desse país, que é a pobreza crônica instalada neste país." Dilma citou pessoas que atuaram no combate à fome, como o sociólogo Darcy Ribeiro e Betinho. Também lembrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Brasil sem miséria ecoa a voz, o trabalho e o empenho do presidente Lula, cujo governo tive a alegria de coordenar e participar." Para alcançar a meta do programa, o governo vai trabalhar com três diretrizes: transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva. O programa prevê o aumento de três para cinco do limite de benefícios de famílias com filhos que integram o Bolsa Família. Com isso, a previsão é incluir 1,3 milhão de crianças e adolescentes no programa de transferência de renda. O valor do benefício por filho a famílias de baixa renda é R$ 32. O governo anunciou ainda a inclusão de 189 mil de agricultores familiares no Programa de Aquisição de Alimentos, que prevê financiamento a juros baixos. Com isso, subirá de 66 mil para 255 mil até 2014 o número de produtores rurais em extrema pobreza contemplados pelo programa.

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