quarta-feira, 22 de junho de 2011

Secretaria das Cidades e ONU discutem o Pacto Cearense contra a Miséria

A representante da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Pacto Global pelas Metas do Milênio, no Brasil, Maria Celina Berardinelli Arraes, se reúne, nesta quarta-feira (22), com o secretário das Cidades, Camilo Santana, para discutir uma plataforma de ações para erradicação de miséria no estado do Ceará. A reunião será na sede da Secretaria, no prédio da Seplag no Cambeba. Maria Celina visita o Ceará para convocar órgãos de gestão publica, organizações do setor privado e da sociedade civil para desenvolver ações de combate à miséria. O chamado Pacto Cearense contra a Miséria. Como parte do Pacto, a Secretaria das Cidades e a ONU estão organizando uma feira que irá reunir projetos exitosos de outros estados e até países que sirvam de exemplo e que possam ser adequados à realidade local. A feira será realizada de 21 a 23 de outubro deste ano em Barbalha, no Cariri. Além de gestores públicos e estudantes, a feira também poderá atrair turistas e investidores do Ceará e de estados vizinhos. A programação da feira e o perfil do evento serão discutidos por um grupo de trabalho formado pela Secretaria das Cidades. O município de Barbalha, na região do Cariri, foi escolhido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para participar do Projeto de Fortalecimento de Capacidades para o Desenvolvimento Humano Local. As Nações Unidas irão investir US$ 1,8 milhão em quatro municípios brasileiros. Além de Barbalha, participam do projeto Abaetetuba (PA), Jaguarão (RS) e Marliéria (MG). Barbalha já é beneficiada por ações do Governo do Estado em um programa semelhante ao das Nações Unidas. O projeto Cidades do Ceará - Cariri Central - está sendo realizado pela Secretaria das Cidades para promover o desenvolvimento econômico, melhorar a infraestrutura urbana e ampliar as capacidades institucionais dos municípios para a gestão regional do Cariri. Serão investidos no projeto US$ 66 milhões, sendo US$ 46 milhões financiados pelo Banco Mundial (BIRD) e R$ 16 milhões de contrapartida do Governo do Estado do Ceará.

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