terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cid apresenta Plano de Desenvolvimento do NE durante Fórum de Governadores para Presidenta Dilma

O governador Cid Gomes apresentou ontem, segunda-feira (21), durante o 12º Fórum de Governadores do Nordeste, em Sergipe, o Plano de Desenvolvimento Integrado do Nordeste. Ele consiste em formular uma agenda comum entre os estados nordestinos, dividida nos seguintes temas: transporte rodoviario, ferroviário e portos; energia (linhas de transmissão); gás e recursos hídricos. Além dos governadores da Região, Cid fez a apresentação para a presidenta Dima Rousseff.

"Essas questões estruturais, quando solucionadas, deverão atrair mais investimentos para o Nordeste, e, por consequência, diminuir as desigualdades com relação ao resto do País", ressalta Cid Gomes. Ele explicou que a ideia é criar um fundo comum com recursos totalizando R$ 21 bilhões oriundos do Governo Federal (R$ 6 bilhões), Governos Estaduais (R$ 3 bilhões), BNDES (R$ 6 bilhões), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID R$ 3 bilhões) e Banco Mundial (Bird R$ 3 bilhões), a serem investidos em um período de quatro anos.

Entre os projetos a serem inseridos no Plano de Desenvolvimento Integrado estão duplicação das BRs 304 e 222, ligando Natal a Fortaleza e São Luiz; remodelação do ramal ferroviária ligando a Transordestina a João Pessoa passando por Campina Grande; integração do Cinturão das Águas e da Bacia do Parnaíba (PI) à Transposição do São Framcisco; recuperação e ampliação do Porto de Cabedelo (PB); construção do gasoduto Meio-Norte, que liga Ceará, Piauí e Maranhão; interligação da Transordestina a partir da estação de Eliseu Martins a Ferrovia Norte-Sul; duplicação da capacidade de linhas de transmissão importantes para o Nordeste. O aumento de recursos para a saúde e a continuidade dos investimentos também deram o tom dos debates durante o Fórum de Governadores. O governador Cid Gomes aproveitou a ocasião para manifestar apoio a aprovação da Emenda 29, que tratará sobre a implementação de um novo valor a ser investido na saúde, a Contribuição Social para a Saúde (CSS). De acordo com Cid, há ainda resistências, mas que com a regulamentação do projeto, que definirá percentuais, essa resistência deverá diminuir.

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