quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ipece mostra redução na desigualdade de renda no Ceará

O Ceará vem apresentando queda na desigualdade de renda pós-plano Real, principalmente a partir de 2001, e três são as causas apontadas. A primeira é a de que, apesar da renda não derivada do trabalho representar um terço da renda total, cerca de 48% do declínio é por ela explicada, valendo destacar, no caso, o programa Bolsa Família. A segunda está associada à melhoria no capital humano que forma a força de trabalho do Ceará. Por último, a variação na distribuição do percentual de adultos.
O Estado apresentou declínios da desigualdade, apesar de fortes oscilações verificadas no período (1995/2009). Principalmente na última década, o crescimento da renda dos 40 % mais pobres foi, no Ceará, bem superior que os 10% mais ricos. Comportamento similar se deu na renda média entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres. No período de quase 15 anos, a taxa de crescimento da renda dos 10% mais pobres foi mais que o dobro do crescimento médio do Estado.
Tais constatações sobre a queda da desigualdade de rendimentos no Ceará são oriundas do estudo realizado por Daniel Suliano; Jimmy Oliveira e Vitor Couto Silva, todos do Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado. O trabalho realizado tem como base o Índice de Gini, usado tradicionalmente para mensurabilidade da desigualdade.

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