segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Icid +18: mundo discute no Ceará os rumos do semi-árido

Representam 33% da superfície da Terra e, nelas, são produzidas mais de 20% dos alimentos do mundo. As regiões do semiárido sofrem com as alterações climáticas. No Brasil, a desertificação só cresce e gera perdas de US$ 5 bilhões anuais e afeta negativamente a vida de mais de 15 milhões de pessoas. Para discutir soluções de logo prazo para a Terra enferma, representantes de cerca de 100 países se reúnem em Fortaleza, de hoje até o dia 20, na Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid+18). O evento acontece pela segunda vez no Ceará, após 18 anos da primeira Icid, com cerca de 600 participantes de 45 países de todos os continentes. Soluções práticas, reais e exequíveis para os problemas de regiões semiáridas é o objetivo maior expressado pelo diretor da Icid+18, Antonio Rocha Magalhães. Além de complexas discussões, diz, a ampla programação vai apresentar experiência exitosas sobre os temas tratados, como desertificação e estiagem (seca). Um dos pontos fortes do evento é a preocupação com o aspecto social. Para o presidente do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Roberto Germano Costa, outro ponto fundamental no debate é a educação ambiental. “A preocupação com a educação ambiental faz com que a sociedade se beneficie como um todo. É preciso que esses recursos naturais possam gerar riqueza para essas pessoas”, sugere. As empresas também são componentes das soluções ao semiárido. Serão discutidas formas de incentivar projetos sustentáveis.

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