quinta-feira, 26 de maio de 2011

Baixa vacinação contra aftosa preocupa governo

Na próxima terça-feira, dia 31, termina a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. No Ceará, um relatório parcial de ontem pela manhã, da Agência de Desenvolvimento Agropecuária (Adagri), mostrava que apenas 34% do rebanho foram vacinados contra a doença. O secretário de Desenvolvimento Rural, Nelson Martins, disse estar preocupado com o quadro e fez um apelo para que os criadores vacinem os animais dentro do prazo, que não será prorrogado.
Desde o início desta semana, técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), da Adagri e da Ematerce intensificaram as ações no campo para tentar para ampliar o índice de imunização. É um trabalho contra o tempo. Visitas, fiscalização, reuniões com sindicatos e associações comunitárias e entrevistas em emissoras de rádio fazem parte do plano estratégico para sensibilizar e alertar os criadores sobre a importância da vacinação contra a aftosa.
O Ceará tem cerca de 2,5 milhões de bovinos e 140 mil criadores. A luta é para alcançar a meta que é de 90%. "O Ceará quer alcançar, no segundo semestre deste ano, a classificação de zona livre da febre aftosa com vacinação", disse o secretário Nelson Martins. "Esperamos a adesão dos criadores, mas medidas punitivas serão aplicadas para quem não vacinar".
O secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, o presidente da Adagri, Augusto Júnior, o coordenador do Programa de Erradicação da Febre Aftosa, Joaquim Sampaio, e todos os servidores da SDA, Adagri e Ematerce estão engajados para que o Ceará alcance a meta de, pelo menos, 90% do rebanho vacinado.
Quem não cumpre com o prazo de vacinação sofre consequências: a imunização compulsória do rebanho, multa no valor de R$ 13,43 por cabeça, a fazenda poderá ser interditada e ainda ter o nome incluído na Dívida Ativa do Estado.
De acordo com dados da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), relativos ao registro na manhã de ontem, as regiões com índices mais baixos de cobertura eram Sertões de Crateús com 24,9%; Metropolitana, com 26,6%; Sertões de Canindé, com 28,3%; e Ibiapaba, com 28,1%. As duas com maiores taxas eram Cariri Oeste, com 42,4%; e Extremo Norte, com 40,35%.

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