De 2007 para 2008, 400.520 cearenses saíram deste patamar socioeconômico, conforme informações repassadas pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Mais do que isso. Em um ano, no Ceará, 330.700 pessoas saíram da linha da pobreza (R$ 207,50, um terço do salário mínimo de 2008 – R$ 415). Conforme a presidente do Ipece, Eveline Barbosa, o resultado é reflexo do crescimento econômico na vida das pessoas.
“Isso demonstra ser possível crescer economicamente e, ao mesmo tempo, elevar o padrão de vida da população”, avalia.
Segundo comenta, a proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza no Ceará vem sendo reduzida na última década – passou de 69,1%, em 1998, para 51,1%, em 2008.
Em um período de cinco anos (de 2003 a 2008), 1,325 milhão de pessoas deixaram de ser pobres no Estado. Isso quer dizer que, de cada 15 brasileiros que saíram da pobreza, 1 era cearense, já que 19,5 milhões de pessoas saíram desta situação no País.
O chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, afirma que a redução da pobreza no Ceará é “sustentável”, pois não se trata somente de transferência de renda governamental.
“Há mais renda de programas sociais, mas também tem aumentado a renda do trabalho. Existe mais sustentabilidade no crescimento da renda por conta do crescimento do trabalho. No longo prazo, faz toda a diferença. Essa situação se mantém durante a crise e depois da crise. É um processo de crescimento forte”, enfatiza.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgou, em estudo, que cerca de 13 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta (meio salário mínimo mensal por pessoa de uma família - R$ 207,50) entre 1995 e 2008. Com isso, essa faixa recuou de 43,4% para 28,8% do total da população no período.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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