quarta-feira, 21 de julho de 2010

Brasil se recuperou da crise mais rápido que o esperado

A recuperação da economia brasileira diante da crise financeira internacional tem sido mais rápida do que se esperava. O consumo das famílias, a ampliação da oferta de crédito e do investimento público explicam o bom desempenho do Brasil.
A avaliação é do professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), Ricardo Ismael, que comentou a estimativa de crescimento de 7,6% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgada nesta quarta-feira, 21, pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
A taxa calculada para o Brasil é a maior do bloco. A Cepal prevê para a região um crescimento médio de 5,2% neste ano. Mas ao lado do Brasil, também se destacam as projeções de avanço do PIB no Uruguai (7%), Paraguai (7%), na Argentina (6,8%) e no Peru (6,7%).
"Se no ano passado tivemos um arrefecimento das exportações em função da crise que atingiu duramente os Estados Unidos, a Europa e o Japão, o consumo das famílias continuou significativo no Brasil", afirmou Ricardo Ismael.
"Há de fato na América do Sul e, particularmente no Brasil, um componente do governo, que de um lado, amplia o crédito para empresas e para as famílias por meio dos bancos públicos e, por outro lado, um esforço com ampliação dos gastos públicos" concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário