sexta-feira, 9 de julho de 2010

Seca Verde: Entidades pedem decretação imediata de emergência do CE

Tratamento diferenciado para uma situação que é considerada emergencial. Esta foi a principal exigência feita durante a audiência pública "Seca Verde: consequências e providências", promovida, na manhã de ontem (8), na Assembleia Legislativa. O evento reuniu deputados, representantes do Governo do Estado e de entidades ligadas ao setor agropecuário cearense. Enquanto isso, a decretação de emergência no Estado continua em avaliação, faltando seis meses para o ano acabar.
Com precipitações de 44% abaixo da média histórica e perda média de 66,22% na safra de grãos, o Ceará enfrenta um período em que, apesar de na paisagem predominar o verde, as culturas não puderam vingar. As entidades cobram mais agilidade na implantação de políticas públicas emergenciais.
Durante a audiência, o presidente da Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado (Faec), José Torres de Melo Filho apresentou um documento com 34 propostas para dirimir as consequências da seca verde no Ceará, entre as quais a decretação imediata de situação de emergência em todo o Estado e implantação de projetos de ocupação da mão-de-obra rural. As propostas foram encaminhadas às autoridades presentes.
Mais municípios do Ceará decretam situação de emergência. Agora são 24 em todo o Estado. Os dados são Defesa Civil do Ceará. A maioria dos municípios ainda não encaminhou documentação completa, para que os dados sejam avaliados pela Defesa Civil, entre os quais a Avaliação de Danos (Avadan), e os mapas das regiões afetadas. Já se somam 75 municípios abastecidos pela Operação Pipa.
Os municípios que decretaram emergência são Acarape, Acopiara, Alto Santo, Apuiarés, Barroquinha, Boa Viagem, Canindé, Capistrano, Caridade, Cedro, Crateús, Ibicuitinga, Independência, Itapiúna, Jaguaribe, Jati, Mombaça, Monsenhor Tabosa, São João do Jaguaribe, Tauá, Orós, Quixeramobim, Quiterianópolis e Potengi.

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