quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cid Gomes defende "continuidade" em evento com Lula

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, aproveitou evento com o presidente Lula, ontem (20), em Brasília, para falar sobre suas realizações e defender a continuidade das políticas adotadas no governo do presidente Lula. Em discurso em ato que marcou a sanção do Estatuto da Igualdade Racial, Gomes fez elogios a Lula, disse que o governo federal e o do Ceará atuam em "sintonia" e afirmou que espera a continuidade das políticas sociais adotadas nos últimos oito anos. "Presidente, é hora de cumprimentá-lo, enaltecer e agradecer o seu esforço. E fazer votos de que essa ação, essa linha, essas preocupações possam ficar asseguradas como políticas prioritárias no nosso país", disse o governador. Antes, Cid ressaltou realizações de seu governo na área da educação. "Uma ação em parceria do governo do Estado com o Ministério da Educação do governo Lula está fazendo com que a rede de educação do Estado do Ceará, que não tinha nenhuma escola de ensino técnico, nenhuma matrícula de ensino profissional, tenha até o final deste ano 125 escolas de educação profissional", disse. Cid Gomes afirmou ainda que os colégios vão beneficiar 60 mil jovens. O governador foi convidado para o evento porque, além do estatuto, Lula também anunciou a criação Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofania Afro-brasileira), que ficará na cidade de Redenção (CE). Para uma platéia formada por lideranças do movimento negro e da cultura afro, Lula disse que fez "um governo voltado para enfrentar e superar as desigualdades sociais", afirmou que 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza nos últimos oito anos e que quando deixar o governo o Brasil será um país muito melhor do que aquele que a sua geração conheceu. O presidente ironizou a oposição, dizendo que as críticas às políticas sociais do seu governo não se repetem durante o processo eleitoral. Segundo Lula, essas críticas eram manifestação de preconceito de parte da elite brasileira. "Quantas vezes não fomos criticados por trazer a agenda dos pobres, dos negros, das mulheres e dos indígenas para dentro do Estado brasileiro. Em nome da economia de gastos públicos, o que se manifestava era o germe do preconceito, do elitismo e da intolerância que ainda existia no nosso querido país." completou o Presidente.

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