quinta-feira, 25 de agosto de 2011

IPECE divulga estudo socioeconômico para oito macrorregiões do Ceará


Com base na análise da quantidade de empregos formais para as oito macrorregiões de planejamento do Ceará, nos anos de 2000 e 2010, percebe-se que a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) concentrou a maior parte dos empregos formais cearenses, com um percentual de 72,51% em 2000 e de 69,57% em 2010. As macrorregiões do Cariri e de Sobral ficaram na segunda e terceira posições, respectivamente, respondendo por 9,5% e 6,17% do total de empregos formais do Ceará no ano de 2010. Já o Litoral Oeste foi a que mais ganhou participação na geração de emprego, com um avanço de 17%.
Os dados fazem paste do trabalho “Análise da Evolução dos Indicadores Sócioeconômicos das Macrorregiões de Planejamento do Estado do Ceará: 2000 -2010”, título do IPECE/Informe nº 15, que foi lançado nesta quarta-feira (24) no Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) do Governo do Estado.
O informe traz uma análise das características socioeconômicas das oito Macrorregiões de Planejamento do Ceará, destacando diversos aspectos, como: demografia, educação, emprego, renda, infraestrutura domiciliar e Produto Interno Bruto. O estudo possibilita uma abordagem regional visando subsidiar o planejamento de políticas públicas mais efetivas que busquem melhorar a qualidade de vida da população cearense.
Os resultados são obtidos tendo como base os anos de 2000 e 2010, ou o mais próximo temporalmente desses anos. Em geral, observa-se que na última década houve melhorias significativas em todas as macrorregiões cearenses, tanto do ponto de vista econômico quanto social. Não obstante, destacam-se as elevadas disparidades socioeconômicas que caracterizam o Ceará, fazendo com que os avanços alcançados não tenham sido percebidos igualmente em todas as oito regiões estudadas, quando analisadas de forma desagregada.

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